domingo, 17 de dezembro de 2017

Posso saber seu nome?


"Se eu tivesse que procurar por você em algum lugar, em algum momento, no meio das estrelas ou em uma fenda temporal, eu o faria. Eu te amaria mesmo sem te conhecer, mesmo sem te ver, sem te sentir, sem... você. Durante todos esses anos, só ficou um vazio em mim, uma pressão no peito, esse pressentimento de que algo precisa ser completado, como se eu fosse apenas uma metade.
E se você estivesse aqui? E se, de alguma forma, eu te conheci e agora não me lembro mais, e se você me possuiu, e se...? Você viria? Você me encontraria também? Eu, certamente, correria maratonas, enfrentaria o mundo e lutaria por você até o fim!"

Eu não consigo mais lidar com nada disso, parece que eu diminuo cada vez mais e eu vou ser esmagada. Parece que todos os erros voltam para me lembrar que eu fracassei e que continuarei fracassando, parece que tudo é nada e o nada...
Todos os meus textos perderam o foco e estão cada vez mais confusos e caóticos, porque parece que eu me transformei em um ser que é exatamente assim, e quanto mais eu me dou conta dele, mais ele se apossa e toma conta. A questão é... devo deixar? Devo desistir? Até você desistiu e eu juro que não te culpo, hoje em dia eu te entendo melhor e com certeza foi a decisão certa, mas me dói admitir que com você eu fui muito mais Ana do que eu sou agora. Foi rápido demais. Conturbado demais. Intenso demais. 

Foi demais. 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário