domingo, 17 de dezembro de 2017

Posso saber seu nome?


"Se eu tivesse que procurar por você em algum lugar, em algum momento, no meio das estrelas ou em uma fenda temporal, eu o faria. Eu te amaria mesmo sem te conhecer, mesmo sem te ver, sem te sentir, sem... você. Durante todos esses anos, só ficou um vazio em mim, uma pressão no peito, esse pressentimento de que algo precisa ser completado, como se eu fosse apenas uma metade.
E se você estivesse aqui? E se, de alguma forma, eu te conheci e agora não me lembro mais, e se você me possuiu, e se...? Você viria? Você me encontraria também? Eu, certamente, correria maratonas, enfrentaria o mundo e lutaria por você até o fim!"

Eu não consigo mais lidar com nada disso, parece que eu diminuo cada vez mais e eu vou ser esmagada. Parece que todos os erros voltam para me lembrar que eu fracassei e que continuarei fracassando, parece que tudo é nada e o nada...
Todos os meus textos perderam o foco e estão cada vez mais confusos e caóticos, porque parece que eu me transformei em um ser que é exatamente assim, e quanto mais eu me dou conta dele, mais ele se apossa e toma conta. A questão é... devo deixar? Devo desistir? Até você desistiu e eu juro que não te culpo, hoje em dia eu te entendo melhor e com certeza foi a decisão certa, mas me dói admitir que com você eu fui muito mais Ana do que eu sou agora. Foi rápido demais. Conturbado demais. Intenso demais. 

Foi demais. 
 

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Confusão


Recentemente eu tive uma experiência de quase morte, eu desisti de mim na hora, perdi o controle sobre meu corpo e deixei pra lá, eu só queria morrer. E quando eu acordei no outro dia, eu me senti tão vazia, tão decepcionada por ter aberto os olhos... Na real, não foi tão dramático assim, não foi intencional e havia pessoas em volta. Me ajudaram quando nem eu queria me ajudar.
Agora, depois de 2 semanas, eu me sinto um pouco melhor em relação aos meus problemas, problemas esses que eu não estava preparada para enfrentar e os escondi nas profundezas do meu ser e quando veio a tona... Ah! Explodiu tudo na minha cara. Que situação Ana... como eu queria que você não tivesse que passar por isso e como eu queria não desistir de nós tão facilmente. Acho que ninguém seria capaz de ficar por muito tempo, afinal, nem você consegue.

E olha só que curioso, nós estamos aqui, firme e "forte", lutando contra isso e tentando de alguma forma resolver, dia após dia, como se estivesse no nosso alcance, lidando com nós e indo atrás daquela maldita ruiva. Ah, eu não a mencionei ainda, né? Essa guria que está presente desde o começo do ano, com seu sorriso irradiante e sua beleza natural que eu nem sei, não existem adjetivos para descrever o quão linda ela é. Talvez minhas forças estejam saindo dela, pois fiz amizades por causa dela e estou mais animada romanticamente. Agora, essa paixão platônica não pode sair do papel, afinal, não queremos destruir algo tão lindo. Ou queremos?

Pensar nela acalma meu coração e ao mesmo tempo trás a tona aqueles velhos sentimentos que há muito tempo eu havia enterrado fundo em mim. Aqueles sentimentos de necessidade e de querer ser útil para alguém e, de certa forma, me lembra como eu era e como eu sinto como se fosse impossível estar do mesmo jeito. A semelhança é, talvez, em cuidar de alguém de novo, mas eu sei, no fundo, que eu não sinto nada. Por mais que eu me esforce e talvez diga "eu te amo", nunca terá peso essas palavras, nunca será intenso, nunca.

Eu preciso constantemente me punir com esses pensamentos para que eu não me atreva a entregar meu coração de novo para alguém. 
Me amo muito mais.

Isso é apenas um jogo e eu tô cansada de perder.
 

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

A por A


 Ainda me encontro no mesmo dilema que estava há alguns meses, com a diferença de estar solteira agora, eu não fui feita pra me relacionar romanticamente com ninguém. Pois bem, agora meu quadro piorou, perdi alguém que tava aqui e foi por escolha própria dessa vez, foi como arrancar um band aid, ou quase... Acho que enrolei pra arrancar, eu me enrolei.
 E agora eu fico aqui, sozinha, mais uma vez, procurando um novo rumo, um jeito de acertar as coisas, de me acertar. Parece que nada é real, parece que eu não mereço nada. E não, eu não me sinto infeliz comigo fisicamente, eu realmente me amo, porém, ultimamente sinto como se eu não conseguisse (e nem quisesse) dividir esse espaço com alguém e, no meio disso, me sinto sozinha, solitária em minha própria solidão.
 Eu mudei tanto e continuo igual, meus textos pioraram, porém continuo escrevendo as mesmas coisas, com palavras e pontos de vista diferentes. E é, como notaram, é um pedido de socorro, tudo piorou, eu me sinto angustiada e sempre por um triz de me debulhar em lágrimas, fico entediada muito facilmente e... bem, não sei.
 Me sinto confusa o tempo todo, não tenho certeza de como me sinto e nem sei O QUE eu sinto, sinto como se eu não fosse a mesma e sinto como se EU ESTIVESSE EXATAMENTE IGUAL aquela menina de alguns anos atrás que vivia triste e reclamando. Reclamar não ajuda, né? E sabe... não lembro muito bem minha motivação para subir e escalar do poço, não lembro o porquê de ter caído, pra começar. Sou tão frágil assim? Um deslize.
 Sinto um medo aterrorizante de não conseguir deixar pra lá, de cinco anos se passarem e eu continuar no mesmo barco, navegando sem direção... ou em círculos? Remando e remando e sempre no meio do nada. Exatamente o que eu sou. Nada. Como se eu fosse uma garotinha brincando de barbie, com as brincadeiras sempre iguais e eu sempre perdendo, me forçando a fazer tudo igual, a não ter respostas, pois as perguntas nem mudaram e nem eu. Sinto muito. É ISSO, EU SINTO MUITO. Não no sentido de desculpas, mas no literal, EU SINTO DEMAIS, eu sou INTENSA, eu guardo, não esqueço, não deixo pra trás, NÃO SUPERO
 Quanto tempo tenho que esperar pra crescer? Falo tanto disso porque eu sinto que sou tão infantil... Eu já paguei boleto, já trampei, já li, já transei, já fiz o que me tornaria adulta e mesmo assim não me sinto uma. É algo que sentimos? Quando deixamos todos esses problemas banais pra trás? Eu sou banal? Eu sou... ?

 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Semanas, Meses, Anos

Nami Koi by LeafAlexia

Nessas últimas semanas aconteceram coisas ruins comigo, problemas de saúde e solidão de novo, porém eu tô muito "melhor" do que eu geralmente ficaria quando esse tipo de coisa acontece comigo. Tive 2 doenças diferentes em menos de 1 mês, continuo desempregada e sem amigos no dia-a-dia, minhas amizades parece que são todas virtuais, igual meu namoro. Essas coisas me incomodam de vez em quando, não é sempre, as vezes eu simplesmente finjo que nada disso acontece e vivo minha vida no modo zumbi: acorda > faculdade > casa > dorme > acorda > faculdade > casa > ...
As vezes não tenho tempo pra pensar em mim e nas coisas ao meu redor e o que mais me ajuda nisso é jogar, mas até isso está me deixando triste, parece que não consigo ter progresso em nada que eu faça, me sinto inerte e é tão frustrante AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Eu nem me sinto tão aliviada como eu me sentia antes quando eu vinha aqui, agora parece que é tudo tão vazio e sem forma, preciso de ajuda, preciso de ombro, porque sinceramente, eu não sei lidar com tudo isso sozinha não. Antigamente eu começava a escrever e não parava mais, hoje eu não consigo me concentrar no que eu sinto, porque não sei mais descrever o que é tudo isso e essa é a pior parte, não saber o que é exatamente e não saber como tratar. 
CANSEI DE TER QUE CONVIVER COM TUDO, EU QUERO RESOLVER.
EU PRECISO RESOLVER.


EU PRECISO.